Inovação no processo de construção da Ponte Guilherme de Almeida

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A obra de duplicação da rodovia Castello Branco inovou ao implantar no canteiro de obras um sistema com plataforma aérea. A medida visa diminuir a exposição de colaboradores a riscos, além de reduzir os recursos empregados, como equipamentos alugados e mão de obra, para a execução dos cimbramentos das vigas travessas da Ponte Guilherme de Almeida.

Tecnicamente, cimbramento é uma estrutura que inclui todos os sistemas estruturais provisórios de apoio de uma determinada peça a ser concretada, seja ela viga ou laje. Essas estruturas são compostas por postes metálicos, travamentos laterais, escoras e perfis metálicos.

Nas obras, normalmente as vigas travessas são executadas com cimbramentos de elevada altura, que são diretamente apoiados no solo e se elevam até chegar ao nível da fôrma. Esses cimbramentos são montados manualmente em nível acima do solo, com auxílio de cordas e chaves tipo catraca.

Na obra executada pela ECB | Grupo Mota-Engil para o cliente CCR, em uma primeira etapa, foi pré-montada em solo uma plataforma aérea com 20 toneladas, reduzindo a exposição a acidentes. Em seguida, essa plataforma foi transportada até nível superior com um guindaste e, então, apoiada em vigas metálicas posicionadas em janela previamente planejadas no pilar concretado.

De acordo com o engenheiro responsável pela construção da nova ponte, Anderson Costa a implantação desse sistema reduz tempo, recursos e riscos com acidentes envolvendo profissionais: Esse foi um projeto-piloto bem-sucedido que será utilizado para as demais estruturas”, contou.

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